30 July 2009

Um hino ao Romantismo

Eh caralho!!!!!!!!!

Após longa ausência, cá estou eu de volta. Desta vez, o que me traz aqui não é mais uma das minhas grandes teorias, mas antes uma situação que me aconteceu hoje e que me fez sentir ter a obrigação de a partilhar com todos vós. Ora, sem mais demoras, aqui vai ela:

Vinha eu a caminho de minha casa, após um árduo dia de trabalho, quando me deparo com algo que me deixou literalmente boquiaberto; tão boquiaberto fiquei eu que quando voltei a olhar para a frente verifico que tenho um candeeiro de rua mesmo à minha frente, maldito sacana que nem sequer se desviou, e lá tive eu que fazer uma derrapagem com o carro, não fosse eu mandar o candeeiro abaixo e depois lá vinham os senhores da Câmara a chatear-me o juízo, sim porque com os senhores da Câmara ninguém brinca. Enfim, estava eu já refeito do susto, o carro a ronronar satisfeito por finalmente ter tido um pouco de acção, quando decido voltar para trás e fotografar esta maravilha do romantismo Português, porque obras-primas como esta devem ser partilhadas com o Mundo. Ora, aqui está a dita cuja:



AMO-TE RATINHA???!!!! RATINHA???!!!!! uuuhhhmmmmm.......pois......... Bem, a primeira coisa que eu pensei foi: "Também eu, mas não ando a espalhar isso aos quatro-ventos"..... Até que finalmente percebi, isto não era uma imatura prova de virilidade, era uma declaração de amor. E o melhor de tudo é que é uma declaração de amor extremamente original; em vez de se declarar à rapariga, declara-se a uma determinada parte da sua anatomia, ó santa rapariga, que deve ter uma anatomia capaz de acordar um morto, para merecer tamanha declaração apaixonada. Enfim, vai-se a ver e a moçoila acabou por não achar piada ao facto de ser desprezada, ainda por cima em favor de uma parte do seu próprio corpo, e que maldito dilema que aí vem, ou fica com este que gosta tanto da sua anatomia ou então, enfim, manda-o ir brincar com a anatomia dele e arranja outro, este se calhar mais recatado e não tão dado a estes actos de arrebatamento amoroso, que isto das artes de amar tem que se lhe diga....

Lá me vim eu embora, curioso sobre o que terá acontecido ao rapaz, à rapariga e à bendita anatomia mas com a certeza que esta era uma história que merecia ser contada.

Voltarei em breve, com mais uma das minhas teorias.

JP

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