17 May 2007

A verdadeira influência da Igreja

Após uma longa ausência destas andanças, devido a motivos que não posso revelar, cá estou eu de volta, com novas teorias.
E desta vez, o meu alvo será a instituição mais sagrada, honesta e ignor......eeeerrrrr........sábia que existe à face do planeta: A IGREJA CATÓLICA ROMANA.
Aparentemente, esta semana o papa Bento XVI anunciou o encerramento definitivo do Limbo. Para quem não sabe, o Limbo é um espaço espiritual, situado entre o Céu e o Inferno, para onde eram enviadas as almas das crianças que não eram baptizadas. Desconhecem-se as razões que levaram a esta medida, mas a notícia foi recebida com muito desagrado entre os habitantes do Limbo conforme se pode ver na seguinte reportagem:



Após ver a reportagem, uma dúvida começou a pairar no meu pensamento: se o Limbo é um espaço espiritual, e o Papa é um mero ser do mundo terreno, COMO RAIO É QUE ELE FECHOU AQUILO???? O que é que leva um ser da espécie Humana afirmar ser capaz de fechar um espaço espiritual, fora do mundo terreno? Ora bem, após muita reflexão sobre o assunto, apenas duas hipóteses me pareceram capazes de explicar este acto do Papa:

1ª hipótese: O Céu, o Inferno, o Limbo e o Purgatório são conceitos inventados pela Igreja, com o objectivo de intimidar os fiéis com a ideia do Inferno e encorajá-los a seguir a doutrina de Cristo com a promessa de um lugar no Céu. Sendo que eu sou fervorosamente religioso e acredito que devia ser travada uma nova Cruzada para expulsar os infiéis da Terra Santa, recuso-me veementemente a acreditar nesta hipótese.

2ª hipótese: Ao recusar a 1ª hipótese e acreditando na existência do Limbo, existe apenas uma explicação plausível para isto: o Papa tem contacto directo e exclusivo com Deus.

Perante isto, decidi utilizar os meus contactos dentro da Polícia Italiana, ficando a saber que as autoridades Italianas também desconfiam do mesmo e por esse motivo, puseram a linha telefónica do Papa sob escuta; após alguns dias foram detectadas algumas conversas suspeitas. Esses registos telefónicos foram partilhados comigo e agora desejo partilhá-los com vocês.

Bento XVI: Estou, patrãozinho?
Jesus Cristo: Quem fala?
B: Sou eu patrãozinho, o Bento.
JC: Bento?! Qual Bento?
B: Bento XVI; sou eu que mando aqui no Vaticano. Lembra-se de mim?
JC: Aquele que usa no topo da cabeça um chapéuzinho branco ridículo?
B: Esse mesmo! Como está, patrãozinho?
JC: Tá-se bem. Qu’é que queres?
B: Eu gostaria de falar com o seu paizinho. Ele está?
JC: Está, está. Eu vou chamá-lo. (JC tapa o telefone com a mão) Ó Pai!!!
Deus: O que é?
JC: Uma chamada para ti.
D: Não é outra vez o Buda a convidar-me para mais uma jantarada, pois não? Já não suporto comer tanto arroz.
JC: Não, não, é aquele inútil lá de baixo do Vaticano, Bento qualquer-coisa.
D: Ah sim, já sei quem é. (Deus pega no telefone) Estou?
B: Estou sim, patrão? Como tem passado?
D: Nada bem meu filho, o reumático anda a dar cabo de mim. O que é que desejas?
B: Ó patrão eu queria pedir-lhe um favorzinho; é que eu sinto falta do tempo em que a Igreja mandava no mundo, torturava as pessoas sem ter que se justificar e podia ser arrogante ao ponto de afirmar que a Terra era plana e mandar para a fogueira quem discordasse.
D: Sim, e depois?
B: Pois patrão, e eu vinha perguntar-lhe se não dava para fazer com que a Igreja voltasse a ter esse poder.
D: Pois meu filho, eu compreendo a tua vontade mas infelizmente não vai dar; é que eu já prometi o lugar de “Tirano sanguinário com intenções de dominar o mundo” àquele rapazinho americano muito engraçado, o Bush.
B: Ah, pois, já cheguei tarde. Mas ó patrão, é que eu preciso de fazer qualquer coisa qu’é para não dizerem que eu sou um inútil que não faz nada.
D: Pois filho, eu compreendo. Não tens mais nenhuma ideia, que seja mais fácil de realizar?
B: Ó patrão, então e se eu lhe pedir para fechar o Limbo?
D: O quê? Tu queres que eu feche o parque infantil cá de cima? E depois quem é que vai aturar aquela catraia toda?
B: Ó patrãozinho, faça-me lá esse favor. Eu prometo que quando for aí p’ra cima eu ajudo a cuidar da miudagem.
D: Ok, pronto, eu trato disso. Mas não te esqueças daquilo que me prometeste.
B: Muito obrigado, patrão. Daqui a uns tempos eu vou aí acima fazer-lhe uma visitinha.
D: Está bem, está bem, adeus!!!

Pois é meus amigos, como podem ver, a Igreja continua a ser o único veículo de comunicação com Deus, a única maneira de fazer chegar as nossas mensagens ao Todo-Poderoso. Tendo isto em conta, já pedi ao Papa para mandar por fax para o Céu os meus planos para transformar o Limbo no Elefante Branco do Além.
Deixo aqui, em jeito de despedida, uma merecida homenagem ao Vaticano e a essa sagrada instituição que é a Igreja.



JP

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